- Home
- Mais
- Blog
- Corretagem
- O que é preciso para se tornar um corretor autônomo?
O que é preciso para se tornar um corretor autônomo?
Resumo :
A despeito da recessão na economia, o setor imobiliário deverá crescer até 10% em 2021, segundo previsões da CBIC. Nesse contexto, ser corretor autônomo pode ser uma ótima escolha para aproveitar a onda de expansão do mercado.
Mas é preciso ter cautela: trabalhar por conta própria traz consigo chances de crescimento e, em contrapartida, uma série de responsabilidades extras.
Tudo bem que todo corretor é, por essência, um profissional autônomo. Contudo, há diferenças consideráveis entre aqueles que trabalham de forma 100% independente e os que mantêm vínculos com imobiliárias.
Assim sendo, não deixe de ler este conteúdo para saber que diferenças são essas e como se preparar para atuar no segmento de imóveis sendo seu próprio patrão. Vamos lá!
Passo a passo para ser um corretor autônomo
Trabalhar com corretagem é um desafio diário. O profissional do ramo precisa, primeiramente, captar imóveis para venda e, em seguida, clientes para comprá-los ou alugá-los. Junto a isso, ele precisará também contar com uma rede de contatos sólida e um networking que o mantenha em permanente contato com pessoas ou empresas interessadas em negociar imóveis.
O corretor ainda precisa criar e abastecer canais de marketing e vendas que, por sua vez, vão gerar oportunidades de negócios de forma previsível. Aí começa a rotina mais estimulante, em que o profissional entra em contato com pessoas interessadas, conduzindo visitas, até que finalmente feche um negócio.
Isso sem esquecer, claro, de cuidar da documentação envolvida no processo de venda ou de transferência de uma propriedade, além do indispensável pós-venda. Trabalhoso, mas gratificante para os que persistem e, não menos importante, dedicam-se a aprender sobre os segredos dessa profissão repleta de oportunidades. Veja como começar!
Torne-se técnico em transação imobiliária
Atuar no mercado imobiliário não é apenas para quem quer, mas para os que se habilitam a exercer a profissão de corretor de imóveis. Para isso, o único caminho possível é concluir o chamado curso de Técnico de Transações Imobiliárias (TTI).
Nele, o aluno aprenderá conceitos e técnicas e terá contato com ferramentas necessárias para dar conta de todas as rotinas em uma imobiliária. São abordadas disciplinas como:
- Ética e Relações Interpessoais;
- Fundamentos de Administração;
- Direito Público e Privado;
- Direito Imobiliário;
- Economia e Mercado;
- Planejamento e Uso e Ocupação do Solo Urbano;
- Noções de Construção Civil;
- Matemática Financeira;
- Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação;
- Pesquisa de Mercado;
- Avaliação de Imóveis;
- Direito e Defesa do Consumidor;
- Legislação Profissional do Corretor Imobiliário;
- Marketing, Vendas e Técnicas de Negociação;
- Administração de Condomínios e Locação de Imóveis;
- Sistema Notarial e Registral;
- Financiamento e Investimento Imobiliário.
Seja estagiário de negócios imobiliários
Por lei, só pode ser corretor credenciado quem conclui o TTI com aproveitamento e, em seguida, cumpre a carga horária em um estágio profissional remunerado. Cabe ressaltar que, embora o estagiário receba um pagamento pelos seus serviços, ele tem sua relação de trabalho regida por uma norma específica — a Lei Nº 11.788/2008.
Vale, ainda, dar uma conferida na Resolução 1127/2009, que trata da regulamentação do registro de estágio nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. Um ponto muito importante que ela esclarece é em relação ao pagamento da taxa de registro do estágio.
Conforme o item III do art.5º, essa é uma obrigação da empresa que aceita o estagiário, que deve pagar ao CRECI o valor equivalente a 30% da anuidade devida ao conselho.
Inscreva-se no CRECI
Concluído o estágio, você estará a um passo de se tornar um corretor autônomo. Agora, é hora de dar entrada na requisição para obter o seu número no CRECI, que comprova a sua capacitação como corretor credenciado.
Para isso, você precisará reunir os documentos necessários para o credenciamento. A lista varia de um Estado para outro mas, em geral, segue um mesmo padrão. Veja, por exemplo, a documentação exigida no Estado de São Paulo:
- diploma de TTI, frente e verso, assinado;
- RG ou RNE para estrangeiros;
- CPF;
- registro nos órgãos educacionais SISTEC ou GDAE;
- comprovante de residência;
- certificado de reservista ou comprovante de quitação com o serviço militar, para homens até 45 anos de idade;
- título de eleitor, frente e verso, ou a certidão de quitação eleitoral;
- certidão de nascimento, casamento e, no caso de pessoas separadas, certidão de casamento com as devidas averbações;
- fotografia 3x4 colorida.
Invista na sua capacitação profissional
Cumpridas as formalidades, você poderá, enfim, atuar no competitivo setor imobiliário. No entanto, converter visitantes em clientes é uma tarefa que pede disciplina, paciência, estratégia e muito trabalho.
Para isso, quanto mais investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional, mais chances terá de ser bem-sucedido como corretor autônomo. Então, procure fazer cursos que o tornem hábil em captar imóveis, clientes e, sobretudo, em utilizar a tecnologia a seu favor.
Invista em ferramentas de gestão
Por falar em tecnologia, esse é um dos trunfos que o corretor autônomo tem hoje e que o permite atuar no segmento, mesmo com a feroz concorrência das imobiliárias mais poderosas. Então, aí vai uma dica: o Immobile ajuda você em todas as suas rotinas de corretagem, inclusive com a criação de um site com domínio próprio personalizado.
Tenha sempre um plano B
Embora em alta, o setor de imóveis não está imune às crises no mercado imobiliário. Isso significa que nem sempre “a maré estará para peixe”, portanto, o corretor autônomo deve estar preparado para os momentos de recessão. O ideal é formar uma reserva financeira prudente que o permita arcar com o seu custo de vida quando as vendas não estiverem caminhando tão bem.
Continue se aperfeiçoando
A transformação digital não para e, no setor imobiliário, ela se faz notar de diversas formas. Seja por anúncios online, seja em visitas virtuais com maquetes em 3D ou no uso de chatbots, lá está a inovação que ela traz, mudando paradigmas e facilitando as rotinas dos profissionais do ramo.
Nesse contexto em que as mudanças são constantes, só sobressaem aqueles que são capazes de acompanhar e implementar as novas tecnologias no momento em que surgem. Sendo assim, cabe a você, futuro corretor autônomo, estar a par das últimas técnicas e tendências a fim de exercer ainda melhor o seu trabalho.
A dica final para isso é acompanhar os conteúdos publicados aqui, no blog da Alterdata. Você pode receber sempre nossos artigos e outros materiais. Assine nossa newsletter!
Outras categorias
Outras categorias